A Opus Diversidades assinala mais um dia Mundial de Luta contra a sida. A infeção por VIH, continua a proliferar pelo mundo inteiro e a atingir a fase de sida em muitos países, especialmente, em África, continuando muitos infetados a morrer devido a esta patologia. O lema será sempre o aconselhamento e a prevenção. Por isso, proteja-se e use o preservativo. Fale com o seu médico e faça o teste regularmente.
O Dia Mundial do Combate ao VIH/ SIDA é assinalado anualmente a 1 de Dezembro. O seu objetivo é sensibilizar e apoiar aqueles que padecem desta doença e homenagear os que faleceram infetados.
A criação deste dia foi uma iniciativa de James Bunn e Thomas Netter, dois oficiais do Programa Mundial da Luta contra a SIDA da Organização Mundial de Saúde (OMS). A ideia ganhou apoiantes dentro e fora da OMS, sendo a sua implementação reconhecida através da Resolução 43/15 da Assembleia Geral da ONU, em 1988. A data foi assinalada pela primeira vez nesse ano.
A sociedade é chamada a intervir, a assegurar que o problema do VIH/SIDA permaneça na agenda política e que os direitos humanos fundamentais sejam respeitados.
Este ano, o tema é “Equalize”, ou seja, um apelo à ação. É um apelo a todos os cidadãos se envolvam ativamente em ações práticas necessárias para combater as desigualdades e ajudar a acabar com o VIH/SIDA.
Cerca de 40 anos depois do 1.º caso de SIDA reportado, esta doença ainda afeta e assusta o mundo. As desigualdades têm-se tornado cada vez mais notórias, bem como as disparidades económicas e sociais no mundo que poderão comprometer o compromisso de criação de soluções para a prevenção e tratamento do VIH/SIDA.
Há 25 anos que a Associação Opus Diversidades “Abraça Pessoas e Abre Horizontes” e, provavelmente, em nenhuma das muitas e variadas ações e atividades que desenvolve isso é tão claro como na CATE (Casa de Acolhimento Temporário de Emergência), onde recebe pessoas em situação de sem-abrigo e de grande vulnerabilidade. Casa de Acolhimento Temporário de Emergência, com uma capacidade máxima para 4 utentes, recebe pessoas em situação de desproteção e vulnerabilidade e que necessitem de apoio social. Entre outras situações, destacam-se:
Pessoas vítimas de violência doméstica;
Pessoas em situação de perda ou ausência de autonomia;
Pessoas sem-abrigo.
Para além destas pessoas, apoiam-se também pessoas migrantes/refugiadas, trabalhadoras do sexo, pessoas trans em processo de transição, etc, na sua maioria pessoas LGBTQI+, mas não exclusivamente.
Segundo a associação, estas pessoas provêm de situações onde não se encontravam asseguradas as condições mínimas de sobrevivência, em necessidade de ajuda imediata, e que constituem um perigo real, atual, a breve prazo ou/e iminente, para a integridade física e psíquica, necessitando de intervenção imediata.
Recentemente, esse trabalho foi reconhecido pela IKEA, tendo ganhado a 2ª Edição do Concurso pela Igualdade e Inclusão de Pessoas LGBT+ «IKEA IDAHOT 2022». Esse prémio vai permitir o Makeover do apartamento, como a instalação de uma nova cozinha, a decoração do espaço ou a substituição de roupas de cama e de banho.
Mas antes disso, são precisas obras mais estruturais e urgentes! Esta requalificação da estrutura constituirá um investimento social estratégico e urgente que impactará positivamente as comunidades LGBTQI+.
A Opus Diversidades pretende que as pessoas acolhidas usufruam de um ambiente seguro, estável e confortável, promovendo a sociabilização e apoiando a autonomização e a empregabilidade, através de uma Equipa Multidisciplinar que presta apoio psicológico, social, jurídico, etc., mitigando o sofrimento e a vulnerabilidade e melhorando a auto-estima.
O apoio prestado pela Opus Diversidades
A pressão dos últimos 2 anos, por efeito da pandemia e, consequentemente, do número de pedidos de acolhimento, agravou ainda mais as condições de habitabilidade do espaço, que funciona, igualmente, como base de apoio a muitas outras actividades da Associação, pelo que o impacto da estrutura se estende muito para além das pessoas que, em cada momento, se encontram acolhidas.
Actualmente, o Gabinete de Apoio presta os seguintes serviços:
Apoio psicossocial
Apoio à autonomização (incluindo formações)
Consultas de psicoterapia
Consultas de psiquiatria
Consultas para início e acompanhamento de processos hormonais em pessoas trans (em breve)
Aconselhamento e mediação jurídica
Migrantes
Requerentes de Asilo
Direito laboral
Discriminação e assédio
Biblioteca LGBTQI+
Nas palavras da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, durante a assinatura do protocolo para Apartamento Partilhado, no âmbito da ENIPSSA (Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo) 2017-2023:
«Acho que é histórico. Termos hoje pela primeira vez assinado um acordo para responder a uma população específica LGBTI. Não havia nenhum acordo específico para uma solução de acolhimento para essa população. Também é um dia histórico nesse sentido.É uma porta que se abre, escancarada, que é para não fechar»
Como apoiar a Casa de Acolhimento Temporário de Emergência
Enquanto IPSS, todos os donativos recebidos, quer em dinheiro quer em espécie, são dedutíveis em sede de IRS (pessoas singulares) e de IRC (pessoas colectivas).
Para apoiar a associação basta:
Fazer uma transferência
para o IBAN PT50 0033 0000 45669002912 05
ou através de MB WAY – 967 892 924
Com a vossa generosidade, a Opus Diversidades tem a certeza que conseguirá angariar os cerca de 30.000 € necessários e concretizar mais esta etapa.
Longo foi o caminho, desde a nossa fundação em Junho de 1997, no dia em que se celebraram 28 anos desde as Revoltas de Stonewall. Celebramos as Diversas cores que existem no mundo e que há quem teime em querer tingir. Celebramos a panóplia de Diversidades que teimam em querer diluir. Seja através de uma abordagem social, política, económica, clínica, científica, académica ou ativista, já nos foi possível pintar os sorrisos de muitas pessoas, mas ainda há muita tela por preencher. Esperamos que nos possas acompanhar, de onde quer que leias esta mensagem. Desde o tijolo que a Marsha arremessou, pela Liberdade algemada e pela Revolta ardente, até aos dias de hoje, queremos continuar a marcar pela diferença.
Pelo diálogo, pela esperança, pelo pensamento crítico, pela diversidade.
Queremos continuar a abraçar quem nos chega, e a abrir-lhes um horizonte de sonhos.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica uma orientação técnica para os profissionais de saúde no contexto da Infeção Humana por vírus Monkeypox (VMPX).
Este documento aborda aspetos como a definição de caso, a referenciação e abordagem clínica de casos suspeitos e prováveis, a notificação de casos, o diagnóstico laboratorial, a prevenção e controlo nas unidades de saúde, bem como as medidas de saúde pública e a comunicação.
Os profissionais que necessitem de esclarecimentos adicionais poderão contactar o Centro de Emergências em Saúde Pública, da DGS, através do email cesp@dgs.min-saude.pt.
A Orientação foi elaborada pela Equipa de resposta e gestão do alerta de infeção humana por VMPX, da DGS, com os contributos de peritos de várias áreas e autoridades de saúde regionais.
Sempre que o conhecimento e a evidência científica emergente o justificarem, esta orientação será atualizada em consonância.
No próximo dia 1 de junho, entre as 18h e as 18h30, vamos fazer, no jardim da CIG, o lançamento oficial dos livros infantis “Não são horas de brincar” e “De manhã bem cedo”.
Estes livros foram proibidos, e os seus editores multados e alvo de censura na Hungria, por estarem retratados dois casais de pessoas do mesmo sexo. A CIG publica agora estas duas obras infantis, porque cada família é única!
O lançamento tem início às 18h, mas convidamos a estar connosco no jardim a partir das 17h, para uma limonada e três dedos de conversa!
Vamos ter a companhia da Secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, do Hélder Bertolo, da Opus Diversidades, que traduziu os livros pro bono, e também contamos com a presença de outras ONG parceiras das CIG na promoção da igualdade e não discriminação.
Contamos com a vossa presença neste dia tão importante!
O International AIDS Candlelight Memorial (Vigília Internacional em Memória das Vítimas da Sida) foi realizado pela primeira vez, em São Francisco, em 1983.Desde essa data que, todos os anos, há 39 anos, no terceiro domingo de Maio, milhares de pessoas em todo o mundo se juntam para recordar todas as vidas perdidas para a SIDA.É também uma oportunidade para homenagear todas as pessoas que dedicam a sua vida a apoiar aquelas que vivem com VIH, na área da medicina, da formação e prevenção ou na mobilização da sociedade para a solidariedade e contra discriminação.Estes eventos pretendem aumentar a visibilidade e a consciencialização sobre o VIH e ajudar a erradicar o estigma que ainda persiste.
No próximo dia 15 de Maio, sob o lema«Nós Agimos, Nós Recordamos, Nós Temos Vida para Além do VIH»,estaremos em sintonia com todas os outros eventos à volta do mundo, através de uma vigília nacional, que terá lugar em 9 cidades do país: Funchal, Leiria, Lisboa, Miranda do Douro, Ponta Delgada, Porto, Torres Vedras, Vila Nova de Gaia e Viseu.Em Lisboa, a Vigília será organizada pela Opus Diversidades, com a parceria da Iniciativa Lisboa Sem Sida (Fast Track Cities), do GAT (Grupo de Activistas em Tratamentos), da Associação Abraço, da Associação Positivo e da Liga Portuguesa Contra a SIDA.
Terá lugar na PRAÇA DO MUNICÍPIO, pelas 20h00.Será lido o manifesto internacional, ouvidos os testemunhos de Luís Mendão (GAT), Amílcar Soares (Positivo) e Paolo Gorgoni (Lisboa Sem Sida) e o microfone estará aberto para todas as pessoas que quiserem partilhar o seu testemunho. Além disso, a Iniciativa Lisboa Sem Sida fará distribuição de material preventivo (preservativos).